terça-feira, 11 de maio de 2010
Champagne da discórdia.
A minha cabeça gira. É uma espécie de twister mental.
Saio ziguezagueando nessa noite escura e chuvosa. Não sei onde quero ir, mas sei que preciso chegar.
Minhas pernas estão trêmulas, meu coração pulsa fortemente como a bateria da Vai-vai.
Parece que estou fumando um charuto cubano, mas a fumaça que sai de minha boca é do frio que tanto assombra os moradores de rua.
Que coisa maluca! Onde estou? Onde vou?
Dou um passo em falso devido à luz ofuscada da felicidade, tropeçando sobre um tachão de sinalização para o amor eterno.
Caiu com toda a força sobre algumas garrafas de champagne que estavam prestes a ser “estouradas” para celebrar uma data de superação, devoção a felicidade.
Elas foram estouradas pelo meu rosto que continua desconfigurado, sem chance de aparições ao público.
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