terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tríplice coroa


“Eu tô rindo à toa, o Brasil ganhou a tríplice coroa”. Muitos cantam isso com um orgulho extremo, mas eu digo a vocês: Temos a tríplice coroa há tempo. E por ela, eu choro, sendo que esse choro não é à toa. A tríplice coroa que falo é composta pelos maiorais na política brasileira: Sarney, Collor e Lula. A tríplice coroa da impunidade canalha.

Me deixa indignado saber que em tempos onde se fala tanto em democracia, o mandante supremo do país, é a antiga cara da ditadura militar. É terrível ver aquele bigodinho no Senado quando ligo a parabólica querendo ver projetos que elevam o patamar da minha nação.

Mas, queridos, não adianta nos enganarmos com a saída do Sarney da presidência do Senado, até pelo “simples” fato de TODOS, ou a grande maioria, deverem favores a ele. Sabe aqueles favores? Ah, você não sabe? Atos Secretos.

A República, que o meu professor de Teoria do Estado e da Constituição da UNISC, Dr. Liton Lanes Pilau Sobrinho, expressa toda vez o seu significado objetivo como “coisa pública” ficou abstrata, quer dizer, pior ainda: OCULTA. Acho que ele precisa dar aula também a nossos Senadores, e políticos em geral.

A importância da mulher é de uma extrema magnitude em nossas vidas. Sabe me dizer quem elegeu Fernando Collor? Elas! Ou você acredita que votariam em um analfabeto, feio, barrigudo, sem dedo? Impossível. A certeza da política hoje é a incerteza.

Depois que Collor borrou as calças, cometendo a grande cagada em tirar dinheiro do “porquinho” dos nossos cidadãos e cidadãs, as mulheres e todos que votaram no bonitinho da vez, sentiram-se traídos. Aí surgiu o PT. Era a esperança do povo traído, e digo uma: Não traem as mulheres, elas vão se vingar. O poderio delas tornou-se, mais uma vez, estupendamente visível. Elegeram o Lula. Uma pessoa humilde, o cabeça da revolução esperançosa foi eleito, após serem feitas como cadelas no cio pelo cão-galanteador: Fernando Collor de Mello.

Incrível tudo isso, mas eu continuo escrevendo. Como todos crucificam os ricos dizendo que os mesmos possuem “olho grande”, e que os pobres são os mais certinhos. O pouco do dinheiro que tem, pagam as contas. Lula coloca a sua bunda gorda no trono do Palácio do Planalto, e sabem o resultado? Dejetos fecais surgem de tudo quanto é lado. Mensalão, mensalino, sanguessugas: uma diarréia sem fim.

Agora a nossa tríplice coroa continua no ápice. Lula, a esperança contra Collor, se faz de vadia e abraça o novo cliente da casa de tolerância. Essa “casa” se chama: Eleições 2010. Sarney é acusado até de nepotismo por dar uma vaga de emprego ao namorado da neta, aí há exagero. A sua árvore genealógica possui “namorado de neta”? Nem a minha, mas a mídia fez isso parecer verdade. Quanto a diversas outras acusações que voam por aí, opa, lembrei, falando em vôo: Farra das passagens aéreas.

Lula é um político nato. Abraça Collor, defende Sarney. Tudo muito estratégico. Eleições estão aí, serão no ano que vem. Ele necessita do apoio do PMDB, não existe um partido no Brasil que não necessite desse apoio. E imagina se tiver apoio do Collor que vem com o PTB no bolso do paletó fino? E ainda mais: Sindicatos. Parabéns, Dilma!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A vida e a morte


A vida é uma tara cafajeste. Todos querem usá-la, abusá-la, lambuzá-la. A vida é uma prostituta de um inferninho pilantra. Ela deixa todos fazerem de tudo com ela. Essa prostituta é tão vadia que chega a ser cheirosa, todos querem respirar vida.

Quando você conversa com uma garota de programa ela vai te dizer que é “cheia de vida”. Então a vida é isso mesmo que digo. Todos gozam dela, e nela. Ela só gera sorrisos, muitos não estão nem aí para ela. Mas mesmo não sendo ninguém, você a usa. Pode ser só para poluir o nosso planeta largando dejetos fecais com o seu “ganha pão”, mas você está na vida. Embora, para mim, isso não seja vida.

Diferentemente da morte. Essa é séria, todos a tratam com cuidado. Muitos tem medo até de comentar, tudo que vem dela é mistério. Não é como a puta arreganhada: vida. Essa não cheira bem, essa fede. E esse cheiro só quem gosta são os urubus. Tem tantos urubus por aí. As funerárias deveriam se vestir igual o Repórter Vesgo antigamente, no programa Descontrole de Marcos Mion, ele era o “corvo”. Vocês são urubus, ganham com a morte. Claro que tem aqueles herdeiros, nunca vem mal uma ganinha extra, né? Mas é o cúmulo da incompetência alguém precisar morrer para você ganhar “um”. Pô, mas as funerárias lucram alto.

Falando em valores, digo uma coisa: a morte é cara, a morte é um luxo. Nada mais justo também. Depois de uma vida cercada de caminhos escuros cheios de espinhos, um colchão bom. Bá, que beleza. Deitar dentro de um caixão. Depois em cima ainda, provavelmente vai ter um “engenho” de mármore. Pô, mármore é coisa fina, meu irmão. Muitas pessoas tiveram que morrer para ter. A vida? É uma prostituta. A morte? Uma moça séria, e virgem.