quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Mísero Orkut


O galã chegou na universidade.
Ele era a novidade.
Bonito, arrojado e elegante, além de transpirar vigor.
Todas o queriam.

Era o bãm bãm bãm. Festa também era com o bonitão.
Porta-voz da turma, GPS da galera. Onde ele indicava, todos iam: VIROU PROMOTER!
Recebia muitos recados, mas respeitava a privacidade alheia. Os seus depoimentos mais íntimos eram vistos como um bem inviolável.

Na medida em que sua popularidade aumentava, novas mulheres começavam a desejá-lo.
Ele era egocêntrico, nada anormal levando em consideração o seu rol de qualidades.
Começou a agarrar todas. Novas e velhas. Altas e baixas. Gordas e magras.
Ficou sem critério. Virou político: só queria saber do número aumentando na sua urna de narciso. Foi eleito o mais desejado, o de maior utilidade: O FAVORITO!

Estava sendo visto como galinha, mas tinha lá seu charme.

Até que certo dia resolveu mudar o visual. Quis se tornar mais moderno.
Colocou uma calça colada, um tênis colorido.
Perdeu a graça. Tornou-se confuso.

Não sabia mais o que queria... e ainda não sabe.
Este rapaz chama-se ORKUT.
E se assim como ele, você se acha insubstituível no que faz, tenha a certeza que a qualquer momento pode surgir um FACEBOOK em sua vida.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Champagne da discórdia.


A minha cabeça gira. É uma espécie de twister mental.
Saio ziguezagueando nessa noite escura e chuvosa. Não sei onde quero ir, mas sei que preciso chegar.
Minhas pernas estão trêmulas, meu coração pulsa fortemente como a bateria da Vai-vai.

Parece que estou fumando um charuto cubano, mas a fumaça que sai de minha boca é do frio que tanto assombra os moradores de rua.

Que coisa maluca! Onde estou? Onde vou?

Dou um passo em falso devido à luz ofuscada da felicidade, tropeçando sobre um tachão de sinalização para o amor eterno.
Caiu com toda a força sobre algumas garrafas de champagne que estavam prestes a ser “estouradas” para celebrar uma data de superação, devoção a felicidade.
Elas foram estouradas pelo meu rosto que continua desconfigurado, sem chance de aparições ao público.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mega Sena da Virada

Benditas mãos que acolherão o prêmio da Mega-Sena.

Que essas mãos não sejam calejadas por maltratar o próximo,
Que essas mãos sejam macias e sensíveis como o coração da pessoa ganhadora.

Que não seja uma pessoa egoísta, e sim, alguém que se preocupa com o próximo:
Àquela pessoa que chora ao ver outrem passando necessidade, quais quer forem.

Pois a pessoa que ganhar terá a sua responsabilidade maximizada como ser humano.
Sem distinção relacionada a qualquer coisa: seja raça, cor, escolaridade, sexo, etc.

Apenas apelo para que Deus ou a força superior ou sorte ou o universo destinem esses 130 ou 140 milhões para uma pessoa com o CORAÇÃO BOM que tenha AMOR AO PRÓXIMO!

domingo, 6 de dezembro de 2009

A vida é uma piscina...


A vida é uma piscina
Repleta de injurias,
Inseguranças e ingratidões.

Eu entrei nessa piscina
com as bóias da
boa fé e da camaradagem.
Só que elas não suportaram
A pressão volúpia de insensatez
E,
Acabei afogando-me na depressão.

Apesar de às vezes pensar
Em me matar,
Não pretendo me estressar.
Só me expressar
Pode ser no bar ou no meu lar.

Nesse final de semana
Fui ver o mar
Para desopilar
E assim não me magoar
Com atitudes de gente vulgar.

Que AGORA não as mando
Se cagar nem se ferrar,
Apenas as mando para o ar!

sábado, 21 de novembro de 2009

Frederico e as firulas da vida


Vou iniciar uma história que teve aberta suas portas nos primórdios do Ensino Médio. E que hoje é a prova de que as coisas, até mesmo as estatísticas podem mudar.

Tínhamos um amigo, chamado Frederico que possuía um problema ocular. Digamos que popularmente chamá-lo-iam de vesgo. Só que esse “defeito de fábrica” solucionou-se com duas lentes estruturadas por um óculo da Oakley. Ok, tudo certo então? Não... Havia outro problema. Também propício a apelidos: a obesidade. Nesse saíra um apelido mais simpático, porém, o mesmo não sentia-se bem ao ser chamado de gordo.

O tempo passou... Seu olho com óculo ficou bom. E, não sei e ninguém sabe, mas o mesmo perdera a famosa pança. Voltando a ser um cara normal. Se é que ser gordo não é normal.

Agora a única melodia que nos vinha em mente para tocar flauta no nosso amigo, é um probleminha que o mesmo tinha com as mulheres. O problema de não ter problema com elas.
Pois não há como ter problema com elas, sem tê-las. E isso azucrinava o mesmo.

Uma vez estávamos no seu apartamento quando outro amigo nosso, o Jeremias, pergunta ao Frederico:
- ô, Freeed! Esse cd aqui é virgem?
E eu, como bom tocador de flauta, respondo antes mesmo do Fred dar início ao seu pensamento pra resposta, falei:
- Virgem?? Aqui nesse quarto não tem nada virgem. Olha o sofá, tá rasgado. A tv tá pifando. A cama tá quebrada. A única coisa que tem de virgem nesse quarto é o gordo.

Bá, a sorte que o tom foi na brincadeira. Na santa paz.
Se é que uma coisa dessas vêm aos nossos ouvidos em paz.

Passaram-se meses.

Voltamos lá para jogar um Playstation, que agora era o Play 3. Quando descobrimos que o mesmo estava namorando. E, pasmes, tinha perdido o tal cabaço. Não acreditamos, queríamos ver a moça. Só que ele nos pediu um apoio, disse:
- Vocês podem me ajudar?
- Em que? Dicas da conjunção carnal? Hahahahaha
- Isso, cara... Não tô dando conta. Ela quer mais e mais. Chega de tomar tunda, quero dar uma!!
- Tá, no que podemos te ajudar?
- Ah, simples! Eu precisava que alguém comprasse Viagra pra mim!

Então eu já corri da briga. Falei que estava fora, não ia comprar isso. Além de não querer colocar a minha cara como comprador de tal artefato, também disse não era necessário usar nada, e que faria mal a saúde.
E o Jeremias não conseguia falar, tanto era a força das gargalhadas que o consumiam.

Só que no final a camaradagem tomou conta, o Jeremias comprou após uma embriaguez que as risadas lhe proporcionaram.

Frederico deu uma tunda na tal moça. Dizem que ela teve até que pegar atestado. De tão impactante que foi a noite.
Ah, se isso acontecesse no futebol: A volta por cima. E acontece.
Só que nesse meu time, aquele da Azenha, está difícil.
O time é broxa. Sugiro o Viagra de força de vontade, de garra, de raça. Precisamos isso.
E aí, talvez, um dia, em algum campeonato aí,
O Grêmio consegue dar a volta por cima. Igual o Fred. Que continua surrando suas, isso, agora são suas, adversárias, sem o uso do azulzinho.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Amor: o asno mirabolante


O amor é uma criação das novelas. Imagina que alguém vai ser otário para fazer todas as vontades de uma pessoa na qual há poucos momentos era uma desconhecida. O amor faz a pessoa perder os sentidos, até mesmo suicidar-se. Você acredita nisso? Nem eu. Isso é só para apimentar as tramas televisivas. O amor, sim, é uma ilusão à toa.

A família, quem ajudou nos momentos mais difíceis, quem apoiou moral e financeiramente, é simplesmente posta no bolso do seu casaco quando surge o “amor”. Capaz, isso é mera ilusão.

As pessoas se acham extremamente inteligentes, falam tanto de QI, blábláblá. Na verdade as formigas são muito mais inteligentes que nós. Além de coisas já comprovadas, como a sua força. A formiga, sim, é a raça superior na terra.

Pessoas fogem de casa por causa de uma pessoa (o seu “amor” ), para começar uma história que tem grande probabilidade de dar zebra. Isso só pode ser mais uma historinha bizarra da novela das 8.

O pior é que têm pessoas que acharam o “amor” da sua vida, casaram, tiveram filhos, adquiriram bens. Quando, então: Passa uma mulher em sua frente, com pernas torneadas, seios fartos, cintura fina, com um olhar provocante, lábios carnudos, bunda arrebitada, com a pele mais parecendo uma seda, fogosa, ar de intelectual, cheiro de vadia. Ou não. Aí largam tudo aquilo que o “amor” tinha construído. Deixando TUDO para trás, como se fosse uma camisinha depois de ser usada de forma selvagem em mais uma noite sacana com uma mulher da vida.

Isso é loucura. Eu que estou errado, as pessoas são inteligentes. Claro! Imagina que elegeriam um metalúrgico para ser Presidente da República, temos um poderio surpreendente mesmo nessa massa cinzenta.

* Ainda espero galopar neste asno mirabolante. Então escreverei novamente, até cair desse asno e ficar totalmente fragmentado, desiludido. Tal como na certeza de ter entendido o entendimento deste entender complexo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A doença universal



Hoje acordei com o rádio ligado, estava dando as notícias. E, como somos cientes, estamos no Brasil, só ouço assassinatos, suicídios, assaltos, peculatos e peculatos. Como se já não bastasse este quadro de notícias apenas falar coisas ruins ainda há uma conjunção, nada pacífica, com a voz de uma jornalista mongolóide. Sendo que esta voz arranha o meu cérebro, deixando-me um tanto irritado.

Mas ainda prefiro acordar com esta voz arranhando a minha caixa cinzenta do que ser um dizimista assíduo da Igreja Universal do Reino de Deus, que a cada dia é apunhalado com a navalha mais afiada: A falta de caráter de Edir Macedo e seus comparsas, ou bispos, ou pastores. Como quiserem chamar essas ratazanas cretinas. Digo ratazanas pelo motivo de estarem sempre na sujeira e quanto ao “cretinas” nem preciso falar.

Entro em estado de choque, os frêmitos do meu corpo são alterados estrondosamente, quando “pessoas” utilizam a má fé e fraqueza de cidadãos de bem para tirar proveito próprio. E que proveito, hein?

Me deprimo em saber que a impunidade toma conta, mais que a luz solar, em nosso país. Sinto enjôo vendo pessoas serem enganadas dia-a-dia por covardes que põem o manto sagrado para se tornarem mais veementes. Não acontecerá nada com eles, quem tem dinheiro não sofre nada por aqui. Porém, resta-me um filete de esperança, essa esperança é a expectativa que tenho sobre os outros países tomarem conta deste caso. Assim não acontecendo como no ano de 2007, quando muitas acusações, com provas estupendamente reais, tendo vídeos e um ex-bispo denunciando o próprio Edir Macedo.

É deplorável. Gostaria de escrever sobre acontecimentos edificantes, atos admiráveis, porém, basta abrir os olhos para ver ladeando-me, cercando-me, esses acontecimentos implodidos, atos inaceitáveis.

Pegue a Gripe A, mas nunca a Gripe Universalina. Pegue a Influenza A, porém, em hipótese alguma, a Influenza Edir-Macedolista.