segunda-feira, 27 de julho de 2009

Maldito frio


Amanhã acordarei cedo, sentirei um frio.
Verei que o gelo caiu, e, certamente, sentirei um calafrio.

Nesse tempo tão hábil.
Tão hábil que faz o homem se esconder e seu corpo continuar a tremer.

Não sinto a mão, não sinto o pé.
Nem o otário do garnisé sente vontade de ficar em pé.

O frio te deixa vadio.
Você se sente prostituído por ele.
Esse desgraçado cafetão não vem em vão
Quer que você ceda à vontade da carcaça.
Eu digo: Não!

Combaterei esse infeliz,
Que eu disse não querer.
Pois como bom gaúcho vou em frente sem temer.
E como sempre o farei derreter.

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